sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Como, infelizmente, ainda não chegou o tempo em que não existem diferenças, continuamos a tentar que o mundo não esqueça que o homem e a mulher devem ter, direitos, deveres e oportunidades iguais.

Assim, não podemos esquecer-nos daquelas que estão muitíssimo pior do que nós.

Sejamos solidários!

Se quiser pode copiar este post e colocá-lo no seu blog, porque eu não vou importar-me com isso.
O que é preciso é divulgar!

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

A net, a pornografia e as crianças


Portugal carente

Recebi este pedido por mail.
Sendo um assunto tão sério, acho que devo
partilhar convosco, esperando que aqueles
que passam por aqui e que morem perto
desta Instituição, possam ajudar.
É aflitivo! Cada vez nos chegam mais
mensagens do teor desta...
Neste País há gente a passar mesmo muito mal.
E as crianças, Senhor! Porque precisarão sofrer assim?

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Rasgaram o meu coração e vesti-me de luto.
A flor amachucada que brilhava no meu peito,
Rendeu-se aos sinais da tristeza,
e murchou, envergonhada...

Nos dias de silêncio, cantei para dentro de mim,
Canções antigas que soluçavam ao ritmo do desgosto.
O dia seguinte amanheceu cheio de pássaros esvoaçantes
na alvorada pequenina que nasceu, de súbito.

De súbito?!
Foi há muito tempo…
Era uma vez uma rapariga cheia de sonhos, contava-se…
Ó menina, os sonhos morrem quando nasce a madrugada!

Vista-se de sol e salte para a rua.
Se for dia olhe o Sol!
Se for noite, olhe a Lua!

Era uma vez uma rapariga cheia de sonhos…perdidos…

quinta-feira, fevereiro 21, 2008



Para o meu coração, basta o teu peito.
Para a tua liberdade, bastam as minhas asas.

Da minha boca, chegaram até ao céu,
o que estava adormecido sobre a tua alma…
és, em ti, a ilusão de cada dia...

Chegas como o orvalho beija as pétalas.

Magoas o horizonte com a tua ausência,

Eternamente em fuga, como uma onda...


Disse-te que cantavas ao vento,
como o fazem os pinheiros e os eucaliptos….....
Como eles és alta e taciturna.
E entristeces de imediato...como numa viagem...
….
És acolhedora, como um velho caminho.
Povoam-te ecos e vozes nostálgicas.
...
Eu despertei e, às vezes, emigram e fogem pássaros
que dormiam na tua alma.
Pablo Neruda

(tradução livre de Dad)

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Num tempo de águas a mais...recordo...

O NOSSO RIO É UMA BENÇÃO UM SACRILÉGIO

UM SACRÁRIO UMA LIXEIRA

UMA CORRENTE QUE NOS LAVA O SENTIMENTO

UM MONTURO QUE NOS CONSPURCA A RAZÃO

UM CAUDAL ENVENENADO

UMA FONTE DE AFLIÇÃO


O NOSSO RIO É UMA MIRAGEM

IMAGEM DE UM RIO QUE INUNDOU A NOSSA INFÂNCIA

DE PEIXES PRATEADOS ESTRELAS CINTILANTES

UMA CASCATA DE ALEGRIA TRANSPARENTE

A CORRER PURA E LEVE PARA O MAR


O NOSSO RIO VEM NO MAPA DA MEMÓRIA

É UMA HISTÓRIA

UM TESOURO A DEFINHAR

O NOSSO RIO DÁ-ME SEDES DE O SALVAR!

(Poema de André Moa)

do Projecto "O Espírito das Águas"


este é o meu poeta favorito. Se quiserem ler mais poemas dele, visitem o Blog PINTURAS DE DAD 1 – “O Espírito das Águas”!

Gostei de saber

Hoje recebi um email que continha esta informação.
Acontece comigo e possivelmente com muitos de vós a mesma coisa.
Ao longo dos tempos vamos juntando coisas de que já não precisamos.
Aí está uma boa e sobretudo muito solidária sugestão.
Coisas velhas para alguns, coisas novas para muitos! Divulguem, porque às vezes não sabemos o que fazer às coisas que já não queremos ou têm uma pequena avaria, e assim ....não vão para o ecoponto....nem para a lixeira da câmara.... BUS - BENS DE UTILIDADE SOCIALDIVULGAÇÃOHá sempre qualquer coisa lá em casa que não precisamos e que não sabemos a quem dar.... No segundo semestre de 2006, um grupo de amigos iniciou um projecto chamado BUS - BENS DE UTILIDADE SOCIAL, Associação Particular de Solidariedade Social. O projecto consiste basicamente em reproduzir o tremendo êxito do projecto Banco Alimentar contra a Fome e fazer uma espécie de Banco Não-Alimentar. Por outras palavras, tentar fazer chegar bens não-alimentares (camas, colchões, lençóis, toalhas, electrodomésticos, sofás, cadeiras etc.) a quem deles necessita, ser nada mais do que uma "ponte" entre quem tem e não precisa e quem precisa e não tem.
HYPERLINK
http://www.bensutilidadesocial.pt/pages/homepage.php

domingo, fevereiro 17, 2008

Dia de chuva - egoísmo?

Estou farta desta chuvinha irritante...
Quero um sol que me aqueça,
Que me embale,
Que me faça esquecer as coisas tristes,
Que me faça rir e sonhar!
Quero o Sol!
Quer que ele chegue depressa,
porque tenho pressa
de me sentir feliz,
de me esticar e sentir-me
perguiçosa...
Um bichinho ao sol,
distendendo os braços à vida...
Adeus chuva!
Desejo que te vás,
já chega, acho eu,
mas eu sou ignorante...
nestas coisas dos secos e dos molhados...
Sou mais como os gatos nos telhados!
Eu só sei que me apetece o Sol...
E muitoooooooo!
Deixa lá chegar o sol...ó chuva...
pleaseeeee!!!!!!

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

14 de Fevereiro dia dos namorados
Lenda de S. Valentim
As comemorações de 14 de Fevereiro, dia de S. Valentim, como dia dos namorados, têm várias explicações – umas de tradição cristã, outras de tradição romana, pagã.
A Igreja Católica reconhece três santos com o nome Valentim, mas o santo dos namorados pensa-se ter vivido no século III, em Roma, tendo morrido como mártir no ano 270. Em 496, o papa Gelásio reservou o dia 14 de Fevereiro ao culto de S. Valentim.
Valentim era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II. Cláudio queria constituir um exército romano grande e forte; não conseguindo levar muitos romanos a alistarem-se, acreditou que tal sucedia porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias para partirem para a guerra. E a solução que encontrou… foi proibir os casamentos dos jovens! Valentim ter-se-á revoltado contra a ordem do imperador e, ajudado por S. Mário, terá casado muitos casais em segredo. Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro.
A lenda tem ainda algumas variantes que acrescentam pormenores a esta história. Segundo uma delas, enquanto estava na prisão Valentim era visitado pela filha do seu guarda, com quem mantinha longas conversas e de quem se tornou amigo. No dia da sua morte, ter-lhe-á deixado um bilhete dizendo «Do teu Valentim».
Quanto à tradição pagã, pode fundir-se com a história do mártir cristão: na Roma Antiga, celebrava-se a 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) um festival, os Lupercalia. Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas. Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua «namorada» durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano que se seguia).
Com a cristianização progressiva dos costumes romanos, a festa de Primavera, comemorada a 15 de Fevereiro, deu lugar às comemorações em honra do santo, a 14 de Fevereiro.
Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação a S. Valentim, mas deve-se ao facto de assinalar o princípio da época de acasalamento das aves.
Com o decorrer do tempo, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França – e, mais tarde, nos Estados Unidos. Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializados no início do século XIX. Actualmente, o dia de S. Valentim é comemorado em muitos países do mundo como pretexto para os casais de namorados trocarem presentes.
ESPERO QUE TENHAM UM BELO DIA, CHEIO DE AMOR!

domingo, fevereiro 10, 2008

MUSEU DO PÃO



Bom dia e bom domingo!

Hoje de manhã, quando abri o correio eletrónico, recebi um mail de um endereço estranho mas que, por alguma razão resolvi abrir e não deitar fora como é o meu costume, com emails de desconhecidos. E em boa hora o fiz porque isso veio dar-me oportunidade de saber da existência e das actividades do
MUSEU DO PÃO em Seia. Claro que fiquei com pena do Museu não ser por aqui, mais perto de mim, pois gostava de ir à Tertúlia anunciada, cujo anúncio publico e ver o trabalho que, naquele local, estão a desenvolver para que não desapareça a arte de bem fazer o bom pão português. Nestes tempos em que, cada vez mais, a comida tem sabor a "artificial" é bom saber que há Câmaras que se preocupam e cidadãos que pretendem que os bons sabores e a saudável comida "à portuguesa", não caiam em desuso.


Aqui fica o anúncio da Tertúlia(abraços precisam-se) e a recomendação de que, por este país fora, se comprometam a apoiar o que de bom se vai fazendo por aí... para memória futura...
Um belíssimo domingo para todos, já que este sol nos convida a caminhar e a respirar ar puro!

  • segunda-feira, fevereiro 04, 2008

    Vistam a pele que pretenderem…
    Toquem alaúdes e trompetas…
    O dia acaba com um vazio
    Onde começa a mágoa,
    Destes dias que deixaram de parecer,
    Dias de festas, das festas que eram outrora.
    O que há agora?

    Onde andarão as crianças que nós éramos?
    Onde estarão os risos descuidados que vestíamos,
    Num disfarce de colombina ou arlequim?
    Ai…como o tempo muda e mudam estas eras…
    E, por esses dias que eram primaveras,
    Deixo rolar uma lágrima de saudades,
    Neste desfile diário das nossas vidas
    Neste Carnaval perene das vaidades…