domingo, fevereiro 21, 2010


Comunicado

Assinala o IDP- Instituto da Democracia Portuguesa, que o Dr. Fernando Nobre, seu Presidente da Assembleia Geral, se apresenta, hoje, solenemente, como candidato à mais alta magistratura do País.
Reconhecendo, tal como a maioria dos portugueses, neste acto de grande generosidade e entrega ao País, um sinal de vitalidade da sociedade civil num quadro de desafios que temos vindo a assinalar, destaca o IDP, como factor positivo e de esperança, esta corajosa atitude de cidadania para ultrapassar os difíceis obstáculos que, como comunidade, temos pela frente ."

19 de Fevereiro de 2010

Cordialmente

Instituto da Democracia Portuguesa
Departamento de Comunicação

sábado, fevereiro 20, 2010


Nestes dias de muito frio,
muito frio...
olhar o frio gelo não é brincadeira,
Sinto-me a tremer,
sinto-me a sonhar
com uma cavalgada...
que me faça sentir leve, aquecida e alada!!!
Bom fim de semana para todos!
Beijinhos para todos,
(Dad )

quinta-feira, fevereiro 18, 2010


Hoje, logo pela manhã, tive a bela notícia que o Dr. Fernando Nobre vai candidatar-se a Presidente da República. Fiquei muito contente pois ele,
sem desprimor para os outros eventuais candidatos, já deu grandes provas
de que, para ele, são os problemas dos pobres o que estará sempre em primeiro
lugar. Sim que isto de continuar a haver, cada vez mais pobres, deverá ser um
dos "grandes" temas a que um Presidente da República se deve aplicar em tentar
resolver. Fiquei muito contente com a ideia de o vir a ter como futuro Presidente
de Portugal.

sábado, fevereiro 13, 2010

BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS!


Um fim de semana descansado,

ensolarado

e cheio de alegria...

são os meus votos para vós,

neste dia!

Dad

E aqui fica também
um poema do Fernando Pessoa(Alberto Caeiro)

Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...

Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.

Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre --
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.

Alberto Caeiro

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

A revolta do Presidente da AMI - III Congresso Nacional de Economistas


Este homem é um extraordinário ser humano!
Mais uma vez o vou citar...

O presidente da AMI, Fernando Nobre, criticou hoje a posição das associações patronais que se têm manifestado contra aumentos no salário mínimo nacional. Na sua intervenção no III Congresso Nacional de Economistas, Nobre considerou "completamente intolerável" que exista quem viva "com pensões de 300 ou menos euros por mês", e questionou toda a plateia se "acham que algum de nós viveria com 450 euros por mês?"
Numa intervenção que arrancou aplausos aos vários economistas presentes, Fernando Nobre disse que não podia tolerar "que exista quem viva com 450 euros por mês", apontando que se sente envergonhado com "as nossas reformas".
"Os números dizem 18% de pobres... Não me venham com isso. Não entram nestes números quem recebe os subsídios de inserção, complementos de reforça e outros. Garanto que em Portugal temos uma pobreza estruturada acima dos 40%, é outra coisa que me envergonha..." disse ainda.
"Quando oiço o patronato a dizer que o salário mínimo não pode subir.... algum de nós viveria com 450 euros por mês? Há que redistribuir, diminuir as diferenças. Há 100 jovens licenciados a sair do país por mês, enfrentamos uma nova onda emigratória que é tabu falar. Muitos jovens perderam a esperança e estão à procura de novos horizontes... e com razão", salientou Fernando Nobre.

O presidente da AMI, visivelmente emocionado com o apelo que tenta lançar aos economistas presentes no Funchal, pediu mesmo que "pensem mais do que dois minutos em tudo isto". Para Fernando Nobre "não é justo que alguém chegue à sua empresa e duplique o seu próprio salário ao mesmo tempo que faz uma redução de pessoal. Nada mais vai ficar na mesma", criticou, garantindo que a sociedade "não vai aceitar que tudo fique na mesma".
No final da sua intervenção, Fernando Nobre apontou baterias a uma pequena parte da plateia, composta por jovens estudantes, citando para isso Sophia de Mello Breyner. "Nada é mais triste que um ser humano mais acomodado", citou, virando-se depois para os jovens e desafiando-os: "Não se deixem acomodar. Sejam críticos, exigentes. A vossa geração será a primeira com menos do que os vossos pais".
Fernando Nobre ainda atacou todos aqueles que "acumulam reformas que podem chegar aos 20 mil euros quanto outros vivem com pensões de 130, 150 ou 200 euros... Não é um Estado viável! Sejamos mais humanos, inteligentes e sensíveis".

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Dez coisas que melhoraram em Portugal nos últimos 15 anos



Chegou a época do espírito natalício. Então, deixemos de lado quaisquer miserabilismos e concentremo-nos nas coisas boas - não como escape mas como realidade. Vivi em Portugal há quinze anos. Agora, de volta, quero sugerir dez coisas, entre muitas outras, que melhoraram em Portugal desde a minha primeira estadia. Não incluo aqui coisas que já eram, e ainda são, fantásticas (desde a forma como acolhem os estrangeiros até à pastelaria).
Aqui ficam algumas sugestões de melhorias:

- Mortalidade nas estradas; as estatísticas não mentem - o número de pessoas que morre em acidentes rodoviários é muito menor, cerca de 2000 em 1993 e de 776 em 2008. A experiência de conduzir na marginal é agora de prazer, não de terror. O tempo do Fiat Uno a 180km/h colado a nós nas auto-estradas está a passar.

- O vinho; já era bom, mas agora a variedade e a inovação são notáveis, com muito mais oferta e experiências agradáveis. Também se pode dizer a mesma coisa sobre o azeite e outros produtos tradicionais.

- O mar; Lisboa, em 1994, era uma cidade virada de costas para o mar; poucos restaurantes ou bares com vista, e pouca gente no mar. Hoje, vemos esplanadas e surfistas em toda a parte. Muita gente a aproveitar melhor um dos recursos naturais mais importantes do país.

- A zona da Expo; era horrível em 1994, cheia de poluição, com as antigas instalações petrolíferas. Agora é uma zona urbana belíssima, com museus e um Oceanário entre os melhores que há no Mundo.

- A saúde; muitas das minhas colegas têm feito esta sugestão - a qualidade do tratamento é muito melhor hoje em dia, apesar das dificuldades financeiras, etc. A prova está no aumento da esperança de vida, de cerca de 74 em 1993 para 78 anos em 2008.

- Os parques naturais; viajei muito este ano do Gerês a Monserrate;
tudo mais limpo, melhor sinalizado, mais agradável. O pequeno jardim está,de facto, mais bem cuidado.

- O cheiro. Sendo por natureza liberal nos costumes sociais, não fui grande fã da proibição de fumar - mas, confesso, a experiência de estar num bar ou num restaurante em Portugal é hoje mais agradável com a ausência de tabagismo. E a minha roupa cheira menos mal no dia seguinte.

- A inovação; talvez seja fruto da minha ignorância do país em 1994, mas fico de boca aberta quando visito algumas das empresas que estão a investir no Reino Unido ;
altíssima tecnologia, quadros dinâmicos e - o mais importante de tudo - não há medo. Acreditam que estão entre os melhores do mundo, e vão ao meu país, entre outros, para prová-lo.

- O metro de Lisboa. É limpo, rápido, acessível e tem estações bonitas.

- As cores; Portugal tem e sempre teve cores naturais bonitas. Mas a minha memória de 1994 era o aspecto visual bastante cinzento das cidades, desde a roupa até aos carros. Hoje há mais alegria - recordo um português que me disse, talvez com tristeza, que o país estava a tornar-se mais tropical.
Em termos de imagem, parece-me um elogio!

Esta é a minha lista. E a sua?
Alexander Ellis,

Nota: A época do Natal já passou, mas é interessante ver que é
preciso vir um estrangeiro, dizer bem do meu país.Como tantos outros portugueses, já tinha saudades de ouvir dizer bem de Portugal.