quinta-feira, fevereiro 21, 2008



Para o meu coração, basta o teu peito.
Para a tua liberdade, bastam as minhas asas.

Da minha boca, chegaram até ao céu,
o que estava adormecido sobre a tua alma…
és, em ti, a ilusão de cada dia...

Chegas como o orvalho beija as pétalas.

Magoas o horizonte com a tua ausência,

Eternamente em fuga, como uma onda...


Disse-te que cantavas ao vento,
como o fazem os pinheiros e os eucaliptos….....
Como eles és alta e taciturna.
E entristeces de imediato...como numa viagem...
….
És acolhedora, como um velho caminho.
Povoam-te ecos e vozes nostálgicas.
...
Eu despertei e, às vezes, emigram e fogem pássaros
que dormiam na tua alma.
Pablo Neruda

(tradução livre de Dad)

4 comentários:

Osvaldo disse...

Dad;
Nem gostei nem desgostei...,compreendi sem compreender, foi um pouco como comer queijo sem goiabada..., tinha muito do Pablo e pouco ou nada do Neruda e olha que quando se juntam são um dos meus favoritos... Talvez um deles estivesse desinspirado e eu não me inspirei...Pablo sem Neruda é como beijo de lado, bola na trave ou penalty falhado...
Mas só pra eu escrever isto, valeu a pena cá ter vindo, não achas ?!...
bjs
Ana e Osvaldo

fotógrafa disse...

Passando para desejar bom fds
abraço

augustoM disse...

Maria, vai haver um concurso de poesia, o link está no meu blog do lado direito.
Um abraço. Augusto

Je Vois La Vie en Vert disse...

Bela imagem da artista que vai a caminho do ceú !
Se gosta de Charles Aznavour, passe pelo meu cantinho.
Beijinhos verdinhos