terça-feira, fevereiro 26, 2008

Rasgaram o meu coração e vesti-me de luto.
A flor amachucada que brilhava no meu peito,
Rendeu-se aos sinais da tristeza,
e murchou, envergonhada...

Nos dias de silêncio, cantei para dentro de mim,
Canções antigas que soluçavam ao ritmo do desgosto.
O dia seguinte amanheceu cheio de pássaros esvoaçantes
na alvorada pequenina que nasceu, de súbito.

De súbito?!
Foi há muito tempo…
Era uma vez uma rapariga cheia de sonhos, contava-se…
Ó menina, os sonhos morrem quando nasce a madrugada!

Vista-se de sol e salte para a rua.
Se for dia olhe o Sol!
Se for noite, olhe a Lua!

Era uma vez uma rapariga cheia de sonhos…perdidos…

5 comentários:

fotógrafa disse...

Perdem-se uns...acham-se outros, não é mesmo?
beijocas cá de mim

Benó disse...

Sonhos? Quem os não tem.
Não saberia viver sem eles.Uns tornam~se realidade outros não. Mas é bom sonhar.
Um abraço amigo.

Osvaldo disse...

Dad;
Lindo, lindíssimo. Não citas o autor, mas não importa, embora ele merece ser citado pela beleza poética emprenhada no poema...
Ah,... Os sonhos não se perdem porque ficam nos arquivos da memória, para serem utilisados no momento propício do despertar...
bjs da Ana e Osvaldo.

Arlindo de Sousa disse...

Estimada Dad:
Há pessoas que sempre que passam por nós deixam sempre algo de positivo: um aceno amigo, um olá fraterno, um olhar de estímulo, um sorriso de encanto… Bem vistas as coisas é o conjunto de todos estes gestos, hoje um outro amanhã, que nos ajuda a não soçobrar. Muitíssimo obrigado pela sua amizade.
Arlindo de Sousa

BLUE LADY disse...

Lindissimo poema.

Parabéns.

Um beijinho.