quinta-feira, outubro 13, 2005

Lembrar Torga

Matei a lua e o luar difuso
Quero os versos de ferro e de cimento.
E em vez de rimas, uso
As consonâncias que há no sofrimento.

Universal e aberto, o meu instinto acode
A todo o coração que se debate aflito.
E luta como sabe e como pode:
Dá beleza e sentido a cada grito.

Miguel Torga

1 comentário:

Anónimo disse...

querida dad
deu-me pena do torga não ter merecido de alguem um comentário, tão rica é a sua obra cheia de sentimento amor e simplicidade. Eu gosto dele, bem haja dad por te teres lembrado de quem já está tão esquecido. Beijinhos muitos da primita Zézé