Uma senhora de 98 anos chamada Irena faleceu há pouco tempo.Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações. Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus (sendo alemã!) Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto. Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças. Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente. Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma arvore no seu jardim. Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a familia. A maioria tinha sido levada para aa câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos. No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada .Não deverá ser esquecida!
2 comentários:
Já me apercebi que é uma mulher de causas, de princípios. E que ainda acredita, que com a sua militância, pode contribuir para a mudança das mentalidades, dos líderes mundiais que nos comandam. A isso, chama-se ideologia. A defesa do Sonho, para continuara acreditar na vida. Somos parecidos, apenas com uma diferença. Eu já não acredito na mudança.
Fala-se de Schindler, na sua lista, e agora na corajosa Irena. Mas esquecemo- nos de falar no maior de todos os heróis. Falo do cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes. Salvou a vida a mais de 30.000 pessoas, 10.000 das quais judeus. Não olhou a credos, mas sim a salvar os que careciam ser salvos. Desobedeceu às ordens de Lisboa do governo de então, proferindo: Se há que desobedecer, prefiro desobedecer a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus. Pagou por isso. Morreu na miséria e no esquecimento. Porque não homenagear, num próximo post, este grande homem e este grande português?
Beijinhos, Dad.
Todos aqueles que contribuiram para o Bem, merecem ser lembrados! amados,
O Aristides conheço a cruzada dele, ma snão importa que os homens o esquecessem, importa que Deus está lá e sabe bem o que ele fez! Apena sisso..
Aquele apertadinho abraço da laura
Nina dadinha o P da R queria falar contigo por causa de uma conversa que tivemos no chat..mas ainda dá tempo.. laura
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