PARA DESCANSAR O MEU LÍQUIDO CORPO
TENHO TODO O TEMPO PARA ALÉM
DESTE TEMPO MEU
E A IMENSIDÃO DO ESPAÇO.
NÃO TENHO PRESSA DE PERDER O TEMPO
E GANHAR O MAR ONDE OS RIOS MORREM.
ENTRE O CHEGAR E O NÃO CHEGAR
PREFIRO CONTINUAR A SER
RIACHO SALTITANTE
A CANTAR DE PEDRA EM PEDRA
DESPREOCUPADO COMO CRIANÇA OCUPADA
NO JOGO DA CABRA-CEGA
E QUE AS LUAS ME CUBRAM
COM VERDES DESMAIADOS
NAS NOITES VIRGENS DAS FLORESTAS
A PERCORRER
E QUE A CLARIDADE DE MIM FAÇA
ÁGUA INCENDIADA
CASCATA DIURNA E REFULGENTE
A BRINCAR COM O SOL AO ARCO-ÍRIS
NO COLO MATERNAL DA TERRA.
QUANDO NOS FINAIS DOS TEMPOS
ENTÃO CHEGAR AO MAR
SEREI O QUE CALHAR
ANJO OU VERME
TUDO OU NADA
ÁGUA TRANSFORMADA
EM LÚDICA GAIVOTA
ALVOROÇADA
(André Moa)
Bom fim de semana para todos!
1 comentário:
Dad querida amiga;
Tenho o maior orgulho de ter como amigos essa dupla impar.
Com suas pinturas e os poemas de André Moa, eu viajo ,sonho, sinto que ganho forças para sair desta depressão.
Beijos e um chi-coração.
Norberto
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