UM ESPAÇO DEDICADO À PINTURA E À ESCRITA ESPAÇO DE PARTILHA COM TODOS OS MEUS AMIGOS DE TODOS OS CANTOS DESTA NOSSA TERRA, DIGO, PLANETA TERRA, POIS, POR ENQUANTO, AINDA SÓ SONHO COM AS OUTRAS GALÁXIAS...E FICO COM OS PÉS FIRMES POR AQUI...
terça-feira, junho 14, 2005
Adeus....
12 comentários:
Anónimo
disse...
Antigamente tinhamos tanto para dar um ao outro...(in adeus)
essa frase é um rememorar das vidas de quase todos nós, Eu sinto-a como se fosse minha....
Entre nós (e, se calhar, isso constitui uma necessidade, uma inevitabilidade universal)é preciso que o poeta pereça para que a poesia se solte e se eternize. O poeta morreu. Nesse momento, a sua poesia ganhou asas e dimensão cósmica.
Pêssegos, peras, laranjas, morangos, cerejas, figos, maçãs, melão, melancia, ó música dos meus sentidos, pura delícia da língua; deixai-me agora falar do fruto que me fascina, pelo sabor, pela cor, pelo aroma das sílabas; tangerina, tangerina.
Gostei imenso de todos os comentários que vi, até agora neste post! Acho que o Eugénio de Andrade também gostaria de os ter lido. Obrigada a todos! Beijinhos
12 comentários:
Antigamente tinhamos tanto para dar um ao outro...(in adeus)
essa frase é um rememorar das vidas de quase todos nós, Eu sinto-a como se fosse minha....
Os grandes poetas não morrem, apenas mudam de Editora...
Suor do Xisto
Entre nós (e, se calhar, isso constitui uma necessidade, uma inevitabilidade universal)é preciso que o poeta pereça para que a poesia se solte e se eternize.
O poeta morreu. Nesse momento, a sua poesia ganhou asas e dimensão cósmica.
Um abraço para ti e para ele... Sempre gostei de o ler
Frutos
Pêssegos, peras, laranjas,
morangos, cerejas, figos,
maçãs, melão, melancia,
ó música dos meus sentidos,
pura delícia da língua;
deixai-me agora falar
do fruto que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas;
tangerina, tangerina.
O poema Frutos foi, como é óbvio escrito por Eugénio de Andrade: esqueci-me de pôr o seu nome no fim.
Aí está um autor que eu desconheço...
É um adeus ao corpo, apenas,
pois o espírito evolui e permanece
qual livro encantado de poemas,
num serão à lareira me aquece.
Até sempre!
Gostei imenso de todos os comentários que vi, até agora neste post! Acho que o Eugénio de Andrade também gostaria de os ter lido. Obrigada a todos! Beijinhos
Olá Paula.
Para mim agora também é o tempo das tangerinas. Gostei que tivesse publicado este poema do E.A.
Beijos,
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