Na corrente do tempo um sonho maduro
Nos restos de luz um rosto magoado
Na pedra rugosa, um mandamento novo
Na pureza da água, a tempera do fogo
no betão em riste, a solidão dos dias
Em olhos mortiços, o fio da meada,
Num sorriso doce, o saber de um povo
Na tristeza assumida a semente
Na dor insofrida, o adubo
Na esperança dorida, o futuro
André Moa
1 comentário:
Muita boa reflexão dentro dum Poema bem profundo.
Beijos
Santos Oliveira
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