segunda-feira, fevereiro 04, 2013

NA CORRENTE DO TEMPO


Na corrente do tempo um sonho maduro
Nos restos de luz um rosto magoado
Na pedra rugosa, um mandamento novo
Na pureza da água, a tempera do fogo
no betão em riste, a solidão dos dias
Em olhos mortiços, o fio da meada,
Num sorriso doce, o saber de um povo
Na tristeza assumida a semente
Na dor insofrida, o adubo
Na esperança dorida, o futuro

André Moa

1 comentário:

Santos Oliveira disse...

Muita boa reflexão dentro dum Poema bem profundo.

Beijos
Santos Oliveira