segunda-feira, janeiro 31, 2011

Acordo Ortográfico







Nos nossos sete, oito e nove anos tínhamos que fazer aqueles malditos ditados que as professoras se orgulhavam de leccionar. A partir do terceiro erro de cada texto, tínhamos que aquecer as mãos para as dar à palmatória. E levávamos reguadas com erros destes: "ação", "ator", "fato" ("facto"), "tato" ("tacto"), "fatura", " reação", etc, etc...
Com o novo acordo ortográfico, voltam a vencer-nos, pois nós é que temos que nos adaptar a eles e não ao contrário. Ridículo... Mas, afinal de onde vem a origem das pa da nossa Língua? Do Latim!! E desta, derivam muitas outras línguas da Europa. Até no Inglês, a maior parte das palavras derivam do latim.
Então, vejam alguns exemplos:
Em Latim/Em Francês/Em Espanhol/Em Inglês/Até em Alemão, reparem/
-Velho Português (o que desleixámos)
O novo Português (o importado do Brasil)
Actor/Acteur/Actor/Actor/Akteur/Actor/Ator
Factor/Facteur/Factor/Factor/Faktor/Factor/Fator
Tact/Tacto/Tact/Takt/Tacto/Tato
Reactor/Réacteur/Reactor/Reactor/Reaktor/Reactor/Reator
Sector/Secteur/Sector/Sector/Sektor/Sector/Setor
Protector/Protecteur/Protector/Protector/Protektor/Protector/Protetor
Selection/Seléction/Seleccion/Selection/ Selecção/Seleção
Exacte/Exacta/Exact /Exacto/Exato
Except /Excepto/Exceto
Baptismus/Baptême/ Baptism/ Baptismo/Batismo
Exception/Excepción/Exception/ Excepção/Exceção
Optimum/ Óptimo/Ótimo
Conclusão: na maior parte dos casos, as consoantes mudas das palavras destas línguas europeias mantiveram-se tal como se escrevia originalmente.
Se a origem está na Velha Europa, porque é que temos que imitar os do outro lado do Atlântico?
Mais um crime na Cultura Portuguesa e, desta vez, provocada pelos nossos intelectuais da Lingua de Camões.

ATUALIDADE - NOTÍCIA DO EXPRESSO

"Público" recusa adotar Acordo Ortográfico em 2011
A generalidade dos jornais portugueses adotará o novo Acordo Ortográfico a partir do próximo ano, com o "Público" a permanecer inalterável na decisão de não aderir ao novo modelo.

sábado, janeiro 29, 2011

COINCIDÊNCIAS QUE FAZEM PENSAR.....


- Notícia de ontem do site da RTP:
"Cerca de 30% dos portugueses sofrem de perturbações mentais".
*****************************
- Sondagem da semana passada divulgada na comunicação social:
"Sócrates recolhe 30% da preferência de voto dos Portugueses"

quinta-feira, janeiro 27, 2011

A VIDA SEM...

A vida sem engenheiros eletrotécnicos


A vida sem engenheiros mecânicos


A vida sem engenheiros civis



A vida sem engenheiros de telecomunicações


A vida sem engenheiro informáticos


vida sem engenheiros ambientais


A vida sem o Socras...

Um paraíso....



quarta-feira, janeiro 26, 2011

CRÓNICA DE BAPTISTAS BASTOS


Mário Soares foi o vencedor das eleições. A astúcia e a imaginação do velho estadista permitiram que Fernando Nobre, metáfora de uma humanidade sem ressentimento, lhe servisse às maravilhas para ajustar contas. É a maior jogada política dos últimos tempos. Um pouco maquiavélica. Mas nasce da radical satisfação que Mário Soares tem de si mesmo, e de não gostar de levar desaforo para casa. Removeu Alegre para os fojos e fez com que Cavaco deixasse de ser tema sem se transformar em problema. O algarvio regressa a Belém empurrado pelos acasos da fortuna, pelos equívocos da época, pelo cansaço generalizado dos portugueses e pelos desentendimentos das esquerdas (tomando esta definição com todas as precauções recomendáveis). Vai, também, um pouco sacudido pelo que do seu carácter foi revelado. Cavaco não possui o estofo de um Presidente, nem um estilo que o dissimulasse. Foi o pior primeiro-ministro e o mais inepto Chefe do Estado da democracia. Baço, desajeitado, inculto sem cura, preconceituoso, assaltado por pequenas vinganças e latentes ódios, ele é o representante típico de um Portugal rançoso, supersticioso e ignorante, que tarda em deixar a indolência preguiçosa. Nada fez para ser o que tem sido. Já o escrevi, e repito: foi um incidente à espera de acontecer. Na galeria de presidentes com que, até agora, fomos presenteados, apenas encontro um seu equivalente: Américo Tomás. E, como este, perigoso. Pode praticar malfeitorias? Não duvido. Sobre ser portador daqueles adornos é uma criatura desprovida de convicções, de ideologia, de grandeza e de compaixão. Recupero o lamento de Herculano: "Isto dá vontade de morrer!"

«Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV: as lições aprendem-se...


Colbert

Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço…
Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado… o Estado, esse, é diferente! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se…Todos os Estados o fazem!
Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?

Mazarino: Criam-se outros…
Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: Sim, é impossível…
Colbert: E então os ricos?
Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?
Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tirámos… É um reservatório inesgotável…»

Cardeal Mazarino

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Portugal e os cidadãos de primeira- por António de Sousa Duarte


As mortes de Vítor Alves, capitão de Abril, e do cronista cor-de-rosa Carlos Castro mostram algumas evidências sobre o país
Separadas por escassas horas, as mortes do coronel Vítor Alves, "capitão de Abril", e do cronista "cor-de-rosa" Carlos Castro tiveram o condão de fazer notar uma vez mais algumas evidências sobre Portugal e os portugueses que nunca será de mais destacar. Na verdade, mesmo admitindo as macabras circunstâncias em que Castro foi assassinado e os requintes de malvadez de que foi aparentemente vítima, não parece normal que tal facto tenha merecido tão esmagadoramente maior espaço mediático do que o desaparecimento de um dos principais símbolos da Revolução do 25 de Abril de 1974 e destacado operacional da construção do processo democrático.

Vítor Alves faleceu Domingo, cerca de 36 horas depois da morte, em Nova Iorque, de um colunista social conhecido por se dedicar há décadas a analisar os factos da actualidade "cor-de-rosa" nacional. Considerado em muitas das biografias espontâneas que dele nos últimos dias chegaram ao nosso conhecimento como "um cidadão de primeira", Vítor Alves foi um homem probo, sério, rigoroso, sensível que contribuiu de forma decisiva - antes e depois do dia 25 de Abril de 74 - para o actual regime democrático em Portugal. Vítor Alves, que integrou, com Vasco Lourenço e Otelo Saraiva de Carvalho, a comissão coordenadora e executiva do MFA (Movimento das Forças Armadas), foi o autor do primeiro comunicado dirigido à população no dia 25 de Abril e o militar que foi o porta-voz do Movimento. Mas as exéquias mediáticas de Vítor Alves foram curtas, muito curtas, se levarmos em conta a importância do seu legado e o impacte informativo que outros factos da actualidade suscitaram e de que é exemplo, sublinho, a vaga noticiosa relativa à morte de Carlos Castro.


O País trocou "um cidadão de primeira" por uma "história de segunda", mas o desiderato é positivo: chancela-se a morte do militar, político, ministro e conselheiro da Revolução em rodapés a correr e baixos de página e atribuem-se honras de Estado... mediático ao assassinato do cronista (não cronista social como alguns lhe chamam, como se Carlos Castro e Fernão Lopes fossem páginas do mesmo livro...) e às incidências macrotrágicas em que foi encontrado o seu corpo após alegada tortura, castração e assassinato. Mas a responsabilidade de todo este "estado a que - de novo e citando Salgueiro Maia - chegámos" não é do povo. Porque não é o povo que edita jornais, blocos noticiosos, telejornais ou sites. Nem é o povo o responsável por Marcelo Rebelo de Sousa ter dedicado ontem, no Jornal da TVI, mais tempo de antena à morte de Carlos Castro do que ao desaparecimento de Vítor Alves.

Ex-jornalista, consultor de comunicação, doutorando em Ciência Política

VALE MUITO A PENA LER! TODOS FAZEMOS ALGUNS DESTES ERROS...





ARTIGO DE OPINIÃO

A DEVIDA COMÉDIA
Miguel Carvalho
Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um
pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo

Criancinhas

A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em
festim de chocolate.

A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às
litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito
como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe
o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.
Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.

A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la
porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com
os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à
frente na mota, no popó e numas férias à maneira. 
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência
meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em
sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são
«uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha
que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica
traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal.

Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as
criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter
do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem
dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho
sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na
casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas
ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas,
das famílias no fio da navalha?
Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao
hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos
congressos e debates para nos entretermos.

Artigo publicado na revista VISÂO online

sábado, janeiro 15, 2011

BOM FIM DE SEMANA!



Um velho senhor tinha um bonito lago na sua enorme herdade.

Depois de algum tempo sem ir ao local, decidiu naquele dia ir dar uma
olhada geral para ver se estava tudo em ordem.

Pegou num balde para aproveitar o passeio e trazer umas frutas as árvores
pelo caminho,

e ao aproximar-se do lago, escutou vozes femininas, animadas,
divertidas...

Então viu um grupo de jovens mulheres a tomar banho no lago, completamente
nuas.

Chegou mais perto e, com isso, todas elas fugiram para a parte mais funda
do lago, deixando apenas a cabeça fora de água.

Uma das mulheres gritou:

- Não saimos daqui enquanto o senhor não for embora!

O velho respondeu:

- Calma moças, eu não vim até aqui para as ver a nadar ou para as ver sair
nuas do lago!

Levantando o balde, ele disse:

- Eu só vim dar comida ao crocodilo...

AH!AH! AH!

AH!AH! AH!AH!AH! AH!AH!AH! AH!AH!AH! AH!AH!AH! AH!AH!AH! AH!AH!AH! AH!


(Experiência e Astúcia, sempre triunfarão sobre a Imaturidade e o
Entusiasmo...)

sexta-feira, janeiro 14, 2011

E ASSIM FOI CRIADA A HUMANIDADE...


Quando Deus criou Adão e Eva, disse aos dois:

- Tenho dois presentes para distribuir entre vocês: um é para fazer xixi em pé e..... Adão, ansiosíssimo, interrompeu, gritando:

- Eu! Eu! Eu! Eu! Eu quero, por favor.. Senhor, por favor, por favor, sim? Me facilitaria a vida substancialmente! Por favor! Por favor! Por Favor!

Eva concordou e disse que essas coisas não tinham importância para ela.

Então, Deus presenteou Adão.

Adão ficou maravilhado. Gritava de alegria e corria pelo jardim do Éden fazendo xixi em todas as árvores. Correu pela praia fazendo
desenhos com seu xixi na areia. Brincava de chafariz. Acendia uma fogueirinha e brincava de bombeiro....




Deus e Eva contemplavam o homem louco de felicidade, até que Eva perguntou à Deus:
- E.... Qual é o outro presente?
Deus respondeu: -
Cérebro, Eva, cérebro .

OBRIGADA , EVA POR TER ESPERADO MAIS UM POUCO.......
NÓS MULHERES AGRADECEMOS ATÉ HOJE!

quarta-feira, janeiro 12, 2011


AS FILOSOFIAS DE WOODY ALLEN!


As vantagens do nudismo saltam aos olhos.
A maconha causa perda de memória e outra coisa que não lembro.
Morrer é como dormir, mas sem levantar-se para fazer xixi.
A inactividade sexual é perigosa
e pode produzir cornos.
Hoje em dia a fidelidade só se vê em equipamento de som.
O negócio mais exposto a quebra é
a venda de cristaleiras.
Alguns casamentos acabam bem, outros duram toda a vida.
O casamento é como a caderneta de poupança, de tanto pôr e tirar perdem-se os rendimentos.
O diabético não pode fazer lua-de-mel.
Quando tudo sobe,
o que baixa é a roupa íntima.
Temos que trabalhar 8 horas
e dormir 8 horas,
mas não as mesmas.
Os japoneses não olham,
espiam.
Qual o animal que depois de morto dá muitas voltas?
O frango assado.
Quando um médico erra,
o melhor é colocar terra por cima.
A música japonesa
é uma tortura chinesa.
O eco sempre tem a última palavra.
Nos aviões,
o tempo passa a voar.
Os mosquitos morrem entre aplausos.
O meu pai vendeu a farmácia porque já não havia remédio.
Os japoneses querem abrir os seus olhos ao mundo.
Solucionar problemas económicos
é fácil: basta ter dinheiro.
Desfrute o dia,
até que um imbecil o estrague.
Ama uns sobre outros.
Faça o bem sem olhar a quem.
É curioso chamar-se sexo oral a uma prática em que o que se não pode fazer é falar.
Bígamo, é um idiota ao quadrado.
O mágico fez um gesto e desapareceu a fome, fez outro e desapareceu a injustiça, fez um terceiro e desapareceram as guerras. O político fez um gesto e desapareceu o mágico.
Best wishes for all of you
WOODY ALLEN




terça-feira, janeiro 11, 2011

domingo, janeiro 09, 2011

A VIDA É BREVE...



Ver este vídeo, muito bem feito, dá para pensar nisso e, se calhar, aproveitarmos melhor a nossa vidinha enquanto por cá andamos...

Beijinhos a todos e...pensem nisso!