UM ESPAÇO DEDICADO À PINTURA E À ESCRITA ESPAÇO DE PARTILHA COM TODOS OS MEUS AMIGOS DE TODOS OS CANTOS DESTA NOSSA TERRA, DIGO, PLANETA TERRA, POIS, POR ENQUANTO, AINDA SÓ SONHO COM AS OUTRAS GALÁXIAS...E FICO COM OS PÉS FIRMES POR AQUI...
sexta-feira, março 01, 2013
TEXTO DE DANIEL OLIVEIRA
"Estar desempregado não pode ser um sinal negativo. Despedir-se ou ser
despedido não tem de ser um estigma. Tem de representar também uma
oportunidade para mudar de vida. Tem de representar uma livre escolha,
uma mobilidade da própria sociedade." Pedro Passos Coelho.
Há pessoas que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não,
ela melhorou. Mas não se esqueceram de onde vieram e por o que
passaram. Sabem o que é o sofrimento e não o querem na vida dos
outros. São solidárias.
Há pessoas que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não,
ela melhorou. Mas ficaram para sempre endurecidas na sua incapacidade
de sofrer pelos outros. São cruéis.
Há pessoas que tiveram uma vida mais fácil. Mas, na educação que
receberam, não deixaram de conhecer a vida de quem os rodeia e nunca
perderam a consciência de que seus privilégios são isso mesmo:
privilégios. São bem formadas.
E há pessoas que tiveram a felicidade de viver sem problemas
económicos e profissionais de maior e a infelicidade de nada aprender
com as dificuldades dos outros. São rapazolas.
Não atribuo às infantis declarações de Passos Coelho sobre o
desemprego nenhum sentido político ou ideológico. Apenas a prova de
que é possível chegar aos 47 anos com a experiência social de um
adolescente, a cargos de responsabilidade com o currículo de jotinha,
a líder partidário com a inteligência de uma amiba, a
primeiro-ministro com a sofisticação intelectual de um cliente
habitual do fórum TSF e a governante sem nunca chegar a perceber que
não é para receberem sermões idiotas sobre a forma como vivem que os
cidadãos participam em eleições.
Serei insultuoso no que escrevo? Não chego aos calcanhares de quem
fala com esta leviandade das dificuldades da vida de pessoas que nunca
conheceram outra coisa que não fosse o "risco".
Sobre a caracterização que Passos Coelho fez, na sua intervenção, dos
portugueses, que não merecia, pela sua indigência, um segundo do tempo
de ninguém se fosse feita na mesa de um café, escreverei amanhã. Hoje
fico-me pelo espanto que diariamente ainda consigo sentir: como é que
este rapaz chegou a primeiro-ministro?
Texto do Daniel Oliveira
A propósito do dito…
Nome: Pedro Passos Coelho - Morada: Rua da Milharada – Massamá
Data de nascimento: 24 de julho de 1964
Formação Académica: Licenciatura em Economia pela Universidade Lusíada
(concluída em 2001, com 37 anos de idade)
Percurso profissional:
Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e PSD;
A partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar vários
cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, Eng.º Ângelo
Correia, de quem foi diligente e dedicado moço-de-fretes, tais como:
(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2007-2009) Presidente da HLC Tejo, SA;
(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest;
(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente, SA;
(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;
(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;
(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo, SA.
E é este homem que:
- Nunca soube o que era trabalhar até aos 37 anos de idade!
- Mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a
Licenciatura (numa universidade privada) aos 37 anos de idade!
- Sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu logo obter emprego
como ADMINISTRADOR!
E se atreve a:
- Falar de mérito profissional e de esforço na vida!
- Pretender dar lições de vida a milhares de trabalhadores deste país
que nunca chegarão a administradores de coisa alguma, mas que labutam
arduamente há muitos anos, ganhando salários de sobrevivência!
Este é o homem que governa este País!
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