terça-feira, março 01, 2005

AUSÊNCIA

Nessa Ausência
Em que me encontro, de ti
Nesse desencontro de almas

que se procuram, sem cessar
Viajo o pensamento nas asas da ternura
Que te encontram aqui, ali, noutro lugar,
Ás vezes tão perto do amor
e da loucura,
Outras vezes tão longe do querer!
A vida que une e desnune e não procura
reencontrar quem não se quer perder!

assim, vivemos nós esta amargura,
Do estar e do não estar
Do ser sem possuir
O que de melhor em mim há
Daquilo que de melhor pressinto em ti
Já nem sei se é fantasia o que quero
Já nem sei se é loucura o que espero
Só sei que é ansiedade,
Só sei que se parece com o amor,
Só sei que está perto da dôr,
Aquilo que vejo, que sinto,
por ti!
A ausência é um estar! Sinto-a branca,

aconchegada nos meus braços,
Um rio que corre com singelos afagos
e danço e invento brandas alegrias,

porque a ausência, essa ausência assimilada,
Já faz parte integrante dos meus dias!

DAD

12 comentários:

Anónimo disse...

Desde a "Árvore Minha" a esta "Ausência", a "proprietária" destes momentos de luar revela uma alma de artista apurada e exigente, sentimental e sofrida, mas com capacidade de ultrapassar todos os obstáculos e superar a adversidade. Parabéns por estes momentos de luar, com raios do mais fino sol.
Zeus

Anónimo disse...

Eu nunca duvidei que a pintura era no fundo a maneira abstrata de fazer poesia a cores ou colorir prosas e versos. Este poema é apenas a confirmação do mais que óbvio.Que maravilha Dad.
Escrevendo assim, o Môa que se cuide !...

Um abração do
Suor do Xisto

Anónimo disse...

Ó Suor do Xisto, meu querido Amigo!
Na alma humana existe de tudo um pouco e todos somos capazes de muito quando nos atrevemos e temos necessidade de arrancar do nosso humano chão e da nossa alma andante por esta terra, as cores do universo e os sois e os pingos de chuva e o ruido do vento nos pinhais, com que alimentamos os quadros que pintamos, os poemas que escrevemos ou os artigos de fundo que publicamos! Até na revolta que sentimos pelas injustiças da sociedade e que precisamos denunciar, há um acto criativo, é a necessidade de agir comunicando pois tudo nós sentimos "à flôr da pele", né?
"O poeta é um fingidor! finge tão completamente... que chega a fingir que é dôr, a dôr que deveras sente! BeijinhosssssssssDad

Anónimo disse...

Ao Suor de Xisto:
Caro amigo, os poetas nunca são invejosos, porque, se o são, deixam de ser poetas, se acaso alguma vez o foram. Sou dos primeiros a elogiar a pintura e a poesia da Dad. É mais um poeta a surgir no firmamento da arte, que eu aplaudo com todo o entusiasmo.Há lugares para todos no Olimpo dos artistas.
André Moa

Anónimo disse...

A Dad está toda babada com tantos elogios que os amigos lhe dão! O que é que dirão os inimigos?(não dizem nada porque eu não tenho nenhum - só tenho amigos!)
Muito obrigada meus queridos por todo o apoio, todo o amor que estão a dedicar-me nos meus blogs.Um Xi-coração de MIM - DAD

Anónimo disse...

Caramba, essa de estares no Olimpo, é obra! Ó pázinha, assim no Olimpo assentada, ninguém te vê, só se for esse Zeus que também escreve aí no Blog, porque nós somos simples mortais, ficamos com os pézinhos colados ao chão! Vá lá, desce lá daí, po...!

Rui

Anónimo disse...

Moa, quando digo a frase, é no sentido elogioso para ambos. Como diria o laranjinha do Porto, nas interpretações há a questão da intensidade. Claro que não há inveja e como dizes, no Teatro do Olimpo todos os artistas têm lugar e nós, simples mortais da Plateia Terra continuaremos a nos regalar e só nos resta aplaudir.

Um abraço Moa, um beijo Dad.

Suor do Xisto

Anónimo disse...

Moa, quando digo a frase, é no sentido elogioso para ambos. Como diria o laranjinha do Porto, nas interpretações há a questão da intensidade. Claro que não há inveja e como dizes, no Teatro do Olimpo todos os artistas têm lugar e nós, simples mortais da Plateia Terra continuaremos a nos regalar e só nos resta aplaudir.

Um abraço Moa, um beijo Dad.

Suor do Xisto

Anónimo disse...

Que poema lindo!
Conheço-te há tantos anos e continuas a surpreender-me!
"Momentos de luar" para título deste blog acho muito poético, muito bonito, mas depois de ver os teus blogs, de ler de ler os teus artigos , os teus poemas e os comentários que vão surgindo, acho mais apropriado chamar-lhe "Momentos de LUZ", porque o luar tem muitas sombras e aqui está tudo a ficar muito luminoso.
Parabens e obrigada pelo teu contributo para a valorização de palavras como PAZ, AMOR, UNIDADE, MUDANÇA, EQUILÍBRIO!
Uma beijoca
Maria

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu

Anónimo disse...
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