sexta-feira, novembro 03, 2006
















Ao longe, ao cair da tarde,
Vejo nuvens róseas que são os teus cabelos...
De montanhas pintados,
de cerros e vales feitos,
de montanhas mágicas emoldurados,
feitos pregas de túnicas de virgens puras
deleitadas ao vento, nas noites de luar
convido o inverno a chegar...
e às altas montanhas de cabelos rugosos
vou murmurar...

É noite! espero-te cheia de manchas de sol e chuva
numa harmonia sinuosa de sons
que se embrulham nos corredores do medo!

É noite! espero-te com a calma sobressaltada dos enleios
espero-te feliz porque vou reencontrar-te...
Aí vens, montado num alado cavalo selvagem,
espero-te por detrás da vidraça
à nossa volta o silêncio...
o respirar entrecortado de anseios...
Espero-te e com um sorriso antevejo a chegada!
Espero-te com um cântico de amor, na madrugada!