segunda-feira, setembro 19, 2005

A FRAGILIDADE DAS FLORES

De um amigo meu, grande poeta português, o poema que transcrevo:

FRÁGEIS COMO FLORES SELVAGENS
ROMPEMOS O ÚTERO MATERNAL
NA PRESSA DE CHEGAR
AO JARDIM PROMETIDO DAS ILUSÕES
À TERRA DILACERADA POR ESPINHOS
DE DORIDAS RUBRAS ROSAS
QUE FAZEM DE NÓS OUTROS PROMETEUS
A EMPUNHAR A CHAMA OLÍMPICA DE ZEUS.


André Moa

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