Espreito por uma porta aberta para o infinito
Com vestígios da passagem do tempo.
Ouço o toque de um sino,na distância
Numa cadência incerta…
Os outros que já por ali passaram
passaram a outros planos
mas este mundo de enganos
de tantas futilidades,
de tantos amores e dores,
tanta beleza e de pranto,
eu recordo, com encanto.
Esses anos já passados.
Toco essas pedras amigas,
Fecho os olhos e imagino
Outros tempos, outras eras
Esses mundos tão antigos
Por onde já caminharam,
Pintores, poetas, amigos.
Os sonhos ruíram, os corpos partiram
Mas as almas pairam por aqui
Por estes lados... a todo o momento,
Pintando a paisagem, tecendo a melodia
Da grande viagem.
E quanto mais olho
Por montes e vales
E me quedo olhando esta velha porta
Ponho-me a pensar
Que talvez um dia
Estando eu já morta,
Os meus netos sintam
Como eu sinto hoje,
Que o mundo é uma roda
Que gira, range e foge…
Como uma melodia inacabada
De um grande compositor
Que para além de acordes
De sublimidade,
Nos vem pôr a mão,
Ensinar o caminho,
Guiar-nos com amor,
Como nós fazemos
A quem é pequenino.
Dorme meu menino…
Com vestígios da passagem do tempo.
Ouço o toque de um sino,na distância
Numa cadência incerta…
Os outros que já por ali passaram
passaram a outros planos
mas este mundo de enganos
de tantas futilidades,
de tantos amores e dores,
tanta beleza e de pranto,
eu recordo, com encanto.
Esses anos já passados.
Toco essas pedras amigas,
Fecho os olhos e imagino
Outros tempos, outras eras
Esses mundos tão antigos
Por onde já caminharam,
Pintores, poetas, amigos.
Os sonhos ruíram, os corpos partiram
Mas as almas pairam por aqui
Por estes lados... a todo o momento,
Pintando a paisagem, tecendo a melodia
Da grande viagem.
E quanto mais olho
Por montes e vales
E me quedo olhando esta velha porta
Ponho-me a pensar
Que talvez um dia
Estando eu já morta,
Os meus netos sintam
Como eu sinto hoje,
Que o mundo é uma roda
Que gira, range e foge…
Como uma melodia inacabada
De um grande compositor
Que para além de acordes
De sublimidade,
Nos vem pôr a mão,
Ensinar o caminho,
Guiar-nos com amor,
Como nós fazemos
A quem é pequenino.
Dorme meu menino…
Dad
6 comentários:
Cara Dad;
Que belo poema..."Pintando a paisagem, tecendo a melodia da grande viagem"...e "Guiarmos com amor, como nós fazemos a quem é pequenino"...
E a foto "Uma porta para o infinito" condiz maravilhosamente com o texto.
Parabéns...
bjs da Ana e meus.
Um belo poema triste e de esperança...comoveste-me...beijos.
Lindo!
Não é preciso prometer que serás
"um amigo para sempre".Basta
sê-lo.Basta dizer sim ao dom
que cada um é para o outro e
aquecer-se no calor desse milagre.
Bom FDS
abraço
Antes de ir para um repouso merecido, decidi ainda passar para o seu blog e deliciei-me com o seu poema.
Liguei-lhe 2 vezes hoje ... sem ter o prazer de ouvir a sua voz.
Espero vê-la amanhã juntamente com o Osvaldo e a Ana !
Estou com saudades, não tenho notícias suas há tanto tempo !
Beijinhos verdinhos
Ora aí está um poema que ficaria bem ser ouvido, de viva voz, na próxima quinta-feira, à noite... Valeu?
Temos de surpreender o Carlos Carranca.
Beijos.
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