Ah como me dói este tempo de cravos em vias de murchar…
Ah como me dói este país sempre adiado…
Ah como me dói a vida a esfumar-se sem eu ver,
O país sonhado por quantos morreram nas prisões,
Os que foram desterrados,
porque ansiavam pela Liberdade!
sem poder ver os seus sonhos no real,
Lutaram e morreram sem saber,
Se haveria de cumprir-se Portugal
Ah! Que não esqueço essa clara madrugada
Que nos trouxe a esperança por todos ansiada,
Derrubado o regime, derrubada a opressão
O canto fluiu pelas ruas da cidade..
As armas enfeitaram-se de cravos e abraços
O povo acredita que é possível, real e tangível
A LIBERDADE!
VIVA O 25 DE ABRIL! SEMPRE!!!
Ah como me dói este país sempre adiado…
Ah como me dói a vida a esfumar-se sem eu ver,
O país sonhado por quantos morreram nas prisões,
Os que foram desterrados,
porque ansiavam pela Liberdade!
sem poder ver os seus sonhos no real,
Lutaram e morreram sem saber,
Se haveria de cumprir-se Portugal
Ah! Que não esqueço essa clara madrugada
Que nos trouxe a esperança por todos ansiada,
Derrubado o regime, derrubada a opressão
O canto fluiu pelas ruas da cidade..
As armas enfeitaram-se de cravos e abraços
O povo acredita que é possível, real e tangível
A LIBERDADE!
VIVA O 25 DE ABRIL! SEMPRE!!!
6 comentários:
O que mais dói e custa compreender são aqueles que acham que o 25 de Abril foi uma palhaçada e nada mudou, e até piorou...
Viva!
Concordo com o comentário do Pedro e acrescento, num total desprezo por todos quantos tombaram absurdamente na guerra colonial e dos presos políticos que pereceram nas masmorras. Mas essa gente porventura conheceu a ditadura. Creio que não.
Um abraço do Raul
Dad, o Presidente da República foi «festejar» o 25 de abril, no meio de cravos, sem cravo; acredito que ainda somos suficientes para impedir que ele amanhã nos esmague os nossos.
Mas o amanhã só não voltará a ser como o antigamente se não cruzarmos os braços hoje.
25 de Abril, para sempre!
Sem dúvida! Sempre. Beijos.
Isto de um 25 de Abril sem cravos é como um jardim sem flores. Por acaso a Assembleia da República estava engalanada com cravos vermelhos, ao contrário de anos anteriores que havia mais brancos que vermelhos. Desta vez o Sócrates esmerou-se, os deputados é que não estiveram à altura de tão digno dia, mas enfim já nos habituaram às baboseiras do costume. Da direita à esquerda, não houve um só que se aproveitasse. Como se diz por aqui - na Covilhã, terra do Sócrates -, da direita à esquerda que venha o diabo e escolha... ambas as facções e, os leve a todos para as profundezas dos infernos, que não fazem cá falta nenhuma.
Quanto à RTP, desde os tempos do Mário Soares, inclusive, que se não via uma programação tão rica e diversificada em ambos os canais. A TV da Galizia deu um contributo à festa, de se lhe tirar o chapéu, recheada de música do Zeca.
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