segunda-feira, fevereiro 07, 2005

A LENTIDÃO DOS DIAS

OS DIAS CORREM LENTOS
LENTOS
O CORAÇÃO CORRE DEPRESSA
AO RITMO DO AMOR QUE NÃO TENHO
SINTO QUE ME FALTA A ALMA
QUE PROCURO
OS MUROS QUE SEPARAM AS ALMAS
QUE SE QUEREM
SÃO MUROS DE BETÃO,
INTRANSPONÍVEIS
SÃO GRITOS DE ALERTA
NA BOCA DO MEDO
VIVEM DO CHORO DAS ALMAS
QUE VIVEM EM SEGREDO
BUSCAM CORAÇÕES
QUE SOFREM EM SILÊNCIO
A ANSIEDADE INSTALA-SE ENTÃO,
VIVE-SE DE DOR,
SEGURA-SE A MÁGOA
PROCURA-SE VIVER
DESCUIDADAMENTE
COMO SE TUDO TIVESSEMOS
E NADA NOS FALTASSE
COMO SE FOSSEMOS SENHORES
DE UM MUNDO QUE NÃO TEMOS
COMO SE FOSSEMOS REIS
DE UM REINO QUE NÃO POSSUIMOS
COMO SE FOSSEMOS DONOS
DAQUELES QUE QUEREMOS
QUE NÃO POSSUIMOS
QUE NUNCA TEREMOS!!!!

DAD

2 comentários:

Anónimo disse...

Dad, simplesmente DIVINO. Um poema de fazer corar os grandes poetas. Um poema de quem diz que nada tem quando tem a Arte da Alma na Alma da Vida.
Acredita, li e reli e ainda não me cansei de ler.

Suor do Xisto

Anónimo disse...

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